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sexta-feira, 27 de março de 2015

Vermelho II

Me disseram certa vez que, depois de ti, renasci
Mas como, se nunca morri?
Apenas dormi
Sonhava um sonho bom
Pelo qual notei belas cores
Estimulos aos cones e bastonetes
Diria eu, lindos pantones
Variações
Um círculo cromático em torno de pensamentos
Que soam suaves como o vento

Agora sei que sou um menino sozinho que vive a margem do infinito
Observando as estrelas e suas mensagens
Enquanto isso, em algum lugar, a chuva cai
Refrescando pensamentos atordoadores
Já sinto o cheiro, ouço rumores, mas será que vem?
E se vier, vem a quem?

Memória por memória
Parece justo
Pois em seus passos está escrito o caminho
E o sigo fielmente, indiferente
Renovo sem trocar os ciclos
Corro contra o tempo, e busco por teu veneno
Sem intenção de achar...
Hum... Sei...

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