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segunda-feira, 9 de março de 2015

Merídio em trevas

O acordar na escuridão, clama por velas
Parafina traz a memória sequelas

Uma única luz, algo parecido
Um joelho sofrido, um alguém esquecido
O desvendar de uma faísca

Subentende-se a necessidade de senti-la
Milhões de soldados vêm como cometas
Cavalos alados trazem em si o brilho
Busca identidade, ou suicídio
O perigo lhes é oculto
O que gera o distúrbio, o colapso

A terra, ainda apagada, vê reflexos do brilho
Da invasão noturna, ouve-se o alarido
Gerando caos
A tempestade de luz, emitida pelo sol, não mais vemos
Seu calor se dissipa

Vendo o fim do dia, nos mantemos inóspitos a solidariedade
Que faz ecoar a solidão de um astro perdido
O brilho celeste de um incandescente exímio

Mediante a tudo, ainda ouvimos gritos
Ecoa-se o gemido
Os poderes duelam, aumentam os conflitos
Mesmo solitário, não se vê desentendido, se quer perdido
Bela noite, pena não caber no merídio

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