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segunda-feira, 9 de março de 2015

Brisa, calmaria

Tu quem me tocas o rosto
Belo e perfeito é teu gosto
Quem me induz a fazer
E a belas palavras escrever
Me levas a calmaria, tranquilidade
Paz e liberdade quem invade
Transpassa, translada
Se impõe, e me cala

Mas o que diria?
Em tal embalo viajo
Desfruto da sua imposição
Como que escravo, me acorrento à tuas mãos

Te peço, me leve, me guie
Mas não a saída
Brisa, ventania
Calma, calmaria
Exposta ou inibida

Não quero dinheiro
Não quero casa
Não quero mulher
Não quero cama

Quero a prisão, as correntes
Escravidão, e um sorriso contente
Não vivo por amor, nem por quem ama
Hoje vivo o meu, vivo o seu, vivo o nosso nirvana

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