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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Deitado a pensar ou penar?

A frase nao lida, esqueci de dizer
E a palavra esquecida, fiz questao de escrever
Minha mente insiste em me torurar
Não deixando esquecer, o que não quero lembrar
As horas se passam e com elas, memórias
Saudades de quando eu não sabia de nada
Quando só por alegria, a lágrima rolava
Não estando, me vejo sozinho
Largado, jogado à beira do caminho
Abata a mentira, antes que ela o faça
Vença a depressão

Por vezes a saudade bate, e eu não sei lidar com ela
Por mais incrível que pareça, sempre que precisamos, tudo é pouco
Quanto mais preciso, menor se torna
Tomando uma forma
Com coração tão verde  começo a me sentir doente
Pois penso que ainda podemos recomeçar
E me pergunto, depois de tudo que me fez, como poderia te machucar

Se eu te deixasse chegar?
Te convidasse a entrar?
Sentaria comigo, e tomaríamos um café?
Ou ouviria suas palavras, e logo após, perderia a fé?
Se eu tivesse uma nova chance, o que faria dela?

As dores me ocupam de forma que me perco
Ao ponto que cedo
Será que você vê o quanto tudo isso me machuca?
Será que seu amor é minha única cura?
Agora sou um homem morto
Viela estreita, caminho torto
Indo com passos largos ao fim de tudo
E isso se resume ao simples fato de eu não poder dar uma olhada
Espionar o meu mundo

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