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sábado, 13 de dezembro de 2014

A divisão em esferas

No fim incerto vejo o decreto
O sol mais perto
Vejo luz
Enfim, algo me seduz

Eu que estive tão cego
Agora, pela vista me apego
E a ela me entrego
Cedo, e me vejo liberto
Tão certo
Oh que bela luz
Indigesto sou ao explicitá-la
Pois que expressões explicariam algo tão maravilhoso?

Me sinto tão culpado por tudo que fiz
E, tão vazio em tudo que senti
Por tudo que quis
Por sempre fingir
Pela minha cova, aquela que abri no quintal

E vejo agora que o fim é aqui
Pois encontrei um Deus
No fim de tudo, no nada
Pela entrada Ele vem ao meu encontro
E sim, eu tenho um Deus
Agora estou no fim
Obrigado, Senhor

Talvez não seja "o fim", mas o meu fim
Fim de minhas certezas
Fim de minha tristeza
Fim da minha escuridão, minhas trevas
A luz me invade
A luz me enche
Oh doce luz, obrigado

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