Escondida nos panos, só vejo sua beleza na noite
Fazendo com que ela se arraste pela madrugada
Te deixando a arfar, e da respiração, tomando lugar
Sem espaços para a fala
Os movimentos contínuos, podem ser marcados num metrônomo
Criando posições
Ensinando e aprendendo
Na noite sobrevivemos
Nos tocamos, e sentimos o calor
Tudo o que rola, parte de um grande amor
Não existe dor, existe inovação
Através de beijos, criamos canções
Talvez citações
Mas quem diria o que veio a acontecer?
Que mente pensaria, no que veio a fazer?
Não direi, em secreto estará
Nem num martírio ousarei contar
Conhecemos, e revelamos segredos
Nossos medos
E do seu prazer agora bebo
Mesmo com toda contradição, matamos a sede
Me espere denovo, te encontrarei entre aquelas paredes.
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