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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Letargo

Quando o sol se por, e a noite reinar, estaremos aqui
Felizes por poder estar
E ainda, olharemos as estrelas, que daqui de cima ficam mais proximas
Visão periférica
Olho ao lado, e me pergunto
Seria essa a definição aplicada de estética?
Todos elementos num compasso
Será que alguém tramou esta visão, ou foi obra do acaso?

Com você, e essa visão, até me bate um letargo
Um retardo
A percepção de que há a facilidade de te encontrar
E, pela bela paisagem, uma variação no olhar
A inovação no sentir
Construção, um redigir sobre a paisagem
Na qual, mesmo que todos viessem a redigí-la, não haveria como errar
Pois a natureza para pra te observar
E tal legargo nos aprisiona

Mas agradeço a cada dia a visão que me proporciona
Ao acordar, ao deitar
Ao te sentir, e até mesmo ao lembrar
Pois sempre diz, que um dia não voltará
Não sei se por medo, por desejo
Por opressão, ou por ser segredo

Mas ainda está, não se foi, mas há de ficar
Ao menos assim espero
Pois o que digo nunca será um decreto
Porque te quero
Quero por amor, por carinho, ou até por afeto

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