Páginas

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Indolência infantil

Meu veneno aplicado em mim é minha maior anestesia
Meu vício, fantasias
Irônia
Dormência estética, pois por dentro meu peito grita
Chama seu nome
Ouvindo-a, mesmo não tendo como
Vejo, que por trás de sua máscara, vc esta sozinha
E pior, vazia

E o que está por trás do brilho das estrelas?
Ou do vazio da tristeza?
A solidão pela qual é assolada?
O calor do sol que te afaga?

Seu ego se tornará uma farda
Da qual não consegue se livrar
Seus olhos não podem ver o mal que te cerca
Nem a flecha do frio que te acerta
Nao estando, você se vê liberta
Se engana
Mas como enganar a si?
Como sentir dor, e fingir?

Estaria eu dormente?
Ou apenas sou indolente?
Frieza e estupidez escondem o amor que sentimos
Sem diminuir o ego, acamos nos ferindo
Meus e seus, nossos sangramentos
Da indolência somos detentos
Encarcerados

Talvez um dia a gente entenda
Se liberte, e aprenda
Enquanto a maturidade não vem, a gente se mata
Lentamente
Minando cada dia o coraçao, um do outro
Até que ele desista de lutar por nós
E nos encontremos de verdade a sós

Nenhum comentário:

Postar um comentário