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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Detalhes

São aquelas pequenas coisas que me mantem vivo
Mesmo distante, sozinho
Coração ferido
A dor que me abate, como que um espinho na carne
As lágrimas, insistem em cair
Mas meu corpo, uma vez mais, pode resistir
Meus castelos começam a desabar
Mente aflita, olhar tristonho
Por sua ausência componho

A minha deteriorização se inicia
O que abre por dentro uma ferida
Um falso sorriso
Que traz em si o grito
A tristeza, a dor
Expressas em minha cor
Reinventando a saída
Tentando reanimar, trazer a vida
Mas como se fecha a ferida?
Que fórmula cicatriza?
Nostalgicamente!

O gosto do seu beijo, é mais forte que a sua ausência
Mas tal ausência me encarece
Sutilmente minh'alma adoece
Não esquece
Os traços refere

Meu espírito entra em putrefação
Olhos perdidos, ausenta-se a direção
O calor da tua voz, é o que me aquece a noite
Sem você aqui, como ficarei?
A mercê da caridade de estrelas?
Talvez eu morra no frio
Pois elas invejam teu brilho
E por isso queiram te apagar
Mas eu sou teu, e você é minha, quem separará?

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