Muita calma pressupõe pensamentos aleatórios
Um concerto sem repertório
Uma alucinante busca de um horizente
Ou ao menos um norte
" À quem devo tamanha sorte? "
Disse o maestro com um "sorrisinho" irônico
Pra nós, plateia, cômico
E apenas assistindo, ainda sentado
Noto que somos nós quem faz o palco
O concerto é nossa vida
Nossos caminhos
"Caminhos de um homem perdido", eu diria
Como definir minha rota?
Quem ou o que será meu "GPS"?
Tenho dó daqueles à quem Deus esquece
Daqueles, minh'alma se compadece
Pena que logo esquece
Em si, se perde
Sua aflição descreve, pois cresce
Por trás de uma noite ruim, esconde-se um céu estrelado
Uma bela lua cheia
Que brilha por si só
Atrai olhares, inspira vontades
A sede de tocar o céu
Ou de chegar-se a ele
Infringindo leis da física
Mostrando, e não só mostrando
Provando, que o infinito está logo ali
Próximo da ponta do dedo
Aquela que aponta em direção ao céu
Com olhar cheio de esperança
A fértil imaginação da criança
Que cria, imagina
Trazendo o céu ao chão, como que com magia
Apenas num olhar
E seus olhinhos, encantados consigo mesmo, começam a brilhar
Sempre inovando, sem limites, se transformando
Atraindo ao que vem, ao que vai
Ao que entra, e ao que sai
Dando uma nova perspectiva
Um novo sentido a vida
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