Perdido em suas cartas me vejo num amor infantil
Inocênte, e puro
Agora analisando de fora, vejo corpos vazios
Que anseiam por uma alma
Pois a sua foi entregue a um alguém
Um misto de emoções me invadem
Por vezes sorrio, por vezes repenso
Me entristeço, e logo me arrependo
Após, segue uma depressão, a falta
A vontade de correr e fugir
A vontade de te raptar, e sumir
Mas não posso
Sob minha pele uma nova história de descobre
A epiderme se desfaz
Me sinto como que a "epiderme do mundo"
Sinto também que aos poucos me desfaço
Estranhamente me pego lendo na mesma hora em que foi escrita
O que dizer do acaso, não?
Cada um escolhe os vícios que lhes tiram a realidade
E eu escolho você!
Escolho suas palavras
Escolho suas frases
Escolho seus olhares
Pura e simplesmente, a escolho
Quando chega o fim da linha, o lado que beira à margem
Lembro que não a tenho, e finda-se a viagem
Agora tremo de medo, pois voltei a realidade
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