A inconstância, e sua beleza
O desespero, o desapego
O findar da noite tão cedo
Dúvidas antecedem o medo
O que sou já não é mais segredo
Te olho, e não mais me vejo
Sinto ter acordado
Desafogado
Submergi em meio à suas mentiras
Ressurgi em meio minha ira
Como criança que descobre sua força
Suas palavras voam com o vento
Meus anseios se concretizam em tempo
Sinto em mim, correr seu veneno
Dor
A porta pela qual entras, hoje se fecha
Decidi me curar, tapar as brechas
Me fechar, e somente usar frechas
Mechas, traços
Ampliar a visão, diminuir o espaço
Revisar instrução
Calar o coração
Estúpido e banal
Sensível e carnal
Inconscientemente se anula
Mas não hoje, pois teve sua cura
Libertou-se da prisão
E agora ?
Será por bem viver sem coração?
Ao olhar o por do sol, seu estado revisa
Pensei bastante
Só então percebe o valor de sua ferida
Sua ida
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