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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Ilibados olhos

Seus olhos são a porta do seu coração
Onde tenho livre acesso ao paraíso, ao céu
Como fez pra tudo isso se criar?
Que métodos utilizou pra me hipnotizar?
Olhar altivo, direto, sincero
Me sinto coagido a mergulhar
Me afogo, pois não quero nadar
Nem mesmo estar a margem

Quero um todo, sei que é pedir muito, mas quero este céu
Quero este céu como o meu céu
Quero a cada noite poder admirar o brilho destas estrelas
Também o pôr do sol, que renasce na dilatação das suas pupilas
No enlevo de nossos momentos
Nos sinais de cada tempo
Nas palavras, e nas abas das entrelinhas
Ilação mental?
Se não comprovasse com sua presença, desconfiaria

O melhor de tudo, é que isso não se restringe a libido
Talvez ao líbito
Aos silênciosos gritos
Aos olhares sortidos
As fugidas comprimidas
Os cuidados por trás
Sei que isso não é tudo, e de você eu quero mais
Sei que tem mais
Vou esperá-la, e não desistirei jamais

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