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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Detalhes

São aquelas pequenas coisas que me mantêm vivo
Mesmo distante, sozinho
Coração ferido
A dor me abate, como que um espinho na carne
As lágrimas, insistem em cair
Mas meu corpo, uma vez mais pode resistir
Meus castelos começam a desabar
Mente aflita, olhar tristonho
E, por sua ausência, componho

A minha deterioração se inicia
O que abre por dentro uma ferida
Um falso sorriso
Que traz em si o grito
A tristeza, a dor
Expressas em minha cor
Reinventando a saída
Tentando reanimar, trazer a vida
Mas, como fechar a ferida?
Que fórmula cicatriza?
Nostalgicamente

O gosto do seu beijo, ainda é mais forte que a sua ausência
Mas tal ausência me encarece
Sutilmente minh’ alma adoece
Não esquece, e aos traços refere

Meu espírito entra em putrefação
Olhos perdidos, ausenta-se a direção
O calor da tua voz é o que me aquece na noite
Sem você aqui, como ficarei?
A mercê das estrelas?
Talvez eu morra no frio
Pois elas invejam teu brilho
E por isso queiram te apagar
Mas eu sou teu, e tu és minha, quem separará?

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