O ventilador leva meu sono
Consome meus sonhos
E traga meus neurônios
A noite me chega, e com ela, a necessidade de te amar
Meu coração perde sua cor
Adotando a escuridão
Ainda me vejo perdido em suas fotos
Me enquadro perfeitamente em seus rótulos
Me diz, me diga tudo
Tudo aquilo que eu não sei
Tudo aquilo que não teve coragem
Seus olhos fundos mostram o desgaste
Seu olhar confuso, o impasse
Escuro coração
Coração covarde
Amou bem baixinho, sem deixar alardes
Sem fazer alarmes
Apenas amou
Sua taça, transbordara em prazer
Agia por impulso, sem acalmar o pulso
Convulsão de emoções
Libertar de canções
E esta será sua cruz
Toda a dor daquilo que o seduz
Deus, anjos, homens e você
Segure nos cabelos do mar
E cuidado para não se afogar
Mar de vodka, ou até tequila
Se afogue em sua morte
Você quem escolhe a bebida
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